sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Novas Tecnologias e o Jornalismo


A sociedade passa por muitas transformações no campo da comunicação. As novas tecnologias trazem um novo meio de se comunicar, a internet. Por meio dela a disseminação de informações fica muito mais ágil e acessível a todos. Várias teorias relacionadas a comunicação surgiram desde então: Sociedade da Informação, Sociedade em Rede, Aldeia Global, entre outras. O conceito de Aldeia Global, usado por Mcluhan, aponta a interligação do mundo através das telecomunicações. 

Cada teoria mostra um ângulo diferente de como a comunicação foi se desenvolvendo, mas todas elevam a importância da comunicação na sociedade e as inovações tecnológicas que o homem criou para aprimorá-la. As tecnologias digitais, segundo Pierre Levy,  “surgiram, então, como a infra-estrutura do ciberespaço, novo espaço de comunicação, de sociabilidade, de organização e de transação, mas também novo mercado da informação e do conhecimento”. Como o autor disse, a internet criou um novo espaço para troca de informações,de contatos e serviços.

Como Castells disse, a informação é essencial para a sociedade e novas tecnologias integrarem o mundo em redes interligadas globalmente. Na minha opinião a internet não é um meio de comunicação de massa, pois não atinge a todos. Muitas pessoas não tem acesso e nem condição de ter um computador, para muitos o conteúdo que ela oferece é desconhecido.
Os jornais se sentiram sim ameaçados com o avanço das novas tecnologias, pois na internet a informação é adquirida de forma mais ágil e os leitores também podem ser autores transmitindo suas próprias informações e textos. Mas na internet a informação dificilmente é mostrada com aprofundamento. A notícia é dada como uma nota de forma resumida.

Os jornais impressos vão se adaptando a um novo modo de disseminar a informação. Alguns mudaram para um formato em que os textos são mais curtos e objetivos.Também surgiu o jornalismo on-line. A maioria é uma versão on-line dos jornais impressos onde as matérias são mais objetivas, ou somente partes das matérias do impresso.
A internet se tornou atrativa, pois nela contém todas as características dos outros veículos:som, imagem e escrita ao mesmo tempo. Como ela se tornou tão influente na sociedade os meios têm de se adaptar à ela. 

Caroline Borges Misael

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Outra maneira de se fazer jornalismo

As novas tecnologias, hoje, dão acesso a todos os conteúdos necessários para quem deseja informação rápida. Acontece que na era digital, tudo é rápido. "E quem tem pressa come cru”. Literalmente.

No jornalismo online, as informações são pouco apuradas, talvez por causa da velocidade que essa comunicação exige, e também porque ela precisa ser menos cansativa, afinal, ninguém lê matérias gigantescas na internet. Daí surge o excesso de informação e isto causa pânico, além de termos milhares de bombardeios de assuntos, o que causa a comunicação de massa também na internet, temos a informação crua e mastigada.

Por outro lado, o jornalismo na web democratizou o acesso às informações, antes destinadas apenas a uma parte da população, embora muitos jornais só disponibilizam noticias por assinaturas online. Mas isso é uma situação que está preste a acabar por conta de outros jornais ou blogs que dão acesso gratuito. Além disso a internet nos possibilita um texto mais leve e dinâmico, o que põe a fim, o grosso lide dos jornais impressos. Ele dá liberdade à criação e a literatura.

Os blogs por sua vez, possuem ótimos conteúdos dos especialistas em determinado assunto, principalmente na área da saúde e tecnologia. Isso só tem a contribuir a boa comunicação, mas por outro lado, tem aqueles que vomitam assuntos que criam a "alienação" de grande parte das pessoas, achando-se o dono da informação ou propriamente jornalistas. E como, nós jornalistas, podemos nos impor nesta situação, em que qualquer um hoje pode falar e criticar qualquer coisa. Simples, mas o que ninguém percebe é que a informação necessita de cuidados e não são poucos. Com uma comunicação mal passada, pode acabar uma vida, causar escândalos ou até mesmo criar uma guerra.

Mesmo assim, nem todos os jornalistas, formados ou com grande experiência afora se dão conta disso. Ainda mais os leigos. O segredo é sempre pensar antes de redigir ou compartilhar qualquer coisa. Será que o que vou transmitir vai servir para quem lê, vê ou escuta? E também é preciso olhar por outros ângulos. Um exemplo é a matéria que divulga: "Cresce o numero de usuários de drogas entre os idosos". Sim, é claro que essa informação deve ser transmitida, mas como? Afinal será que os idosos ou adolescentes que lêem vão achar normal a questão? Outros podem até se espelhar. É um risco. 

Enquanto não pararmos para pensar em qualidade estamos no retrocesso da informação. O jornalismo mudou muito desde a prensa gráfica, criada por Gutemberg. E passará a mudar ainda mais . Mas o que não pode e deve ser mudado é sua credibilidade. Para onde vai o jornalismo? Eis a questão!
Sâmara Azevedo

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Jornalismo na era dos bytes

O jornalismo pode ser considerado um ser vivo. Como tantos outros, nasceu há alguns séculos e continua firme e forte.  E em transformação sem perder sua essência, que é informar.
Desde a revolução da prensa gráfica em 1450 por Gutemberg na Alemanha, na outrora do que conhecemos da história do jornalismo, ele ganhou ares literário, mais técnico, com humor (crônicas) e passou por várias transformações da época do papiro até a “idade tecnológica” que vivemos.

E onde as pessoas que escrevem (os jornalistas), se encaixam nesse mundo onde a informação passa por tudo e todos? Como fazer a roda da informação adequar-se aos novos consumidores de informação?
É preciso mudar a forma de se comunicar, a maneira de escrever, incluir pontos de destaque, chamar a atenção da audiência com dinamismo no momento de passar a informação. 
Antigamente o jornalista  tinha por obrigação apenas informar, isso até o finm da década de 90, agora as pessoas “consumidoras de informação”, esperam um algo a mais dos provedores da informação. No momento em que vivemos a “era” da internet, o jornalista tem um leque muito maior além do meio impresso, o rádio, a TV, e a própria internet, uma fatia de público que os meios de comunicação ainda não conseguiu achar um meio de falar corretamente com o público dos anos 2000.
Esse público (internautas) é bem dividido. Existem leitores que apreciam textos com mais de 3000 caracteres e outros, que com mais de 140 caracteres, acham um verdadeiro marasmo ler.
Além desses dilemas o jornalista nunca deve perder o compromisso com a verdade, com a ética, com compromisso em verificar sempre a informação, a veracidade é imprescindível e principalmente com o público já que credibilidade não se conquista de um dia para o outro.
“Jornalista, pra que te quiero?”
TV, rádio, jornais, celulares, e-mail, blogs, redes sociais, tudo é uma grande fábrica de informações das quais não vivemos sem. A “era” que vivemos, onde por todos os lados somos “bombardeados”, por informações quem pode ser o nosso filtro nesse campo, e muitas vezes não é, é o jornalista.
Ele é quem pode diferenciar o que é do agrado do público leitor, o que é ou não importante como informação, o que pode mudar nossa visão de mundo. Mas com o tempo isso está mudando e de forma rápida, esse nicho, que antes apenas o jornalista tinha o acesso, hoje está diferente.
Pode-se pensar que com a evolução tecnológica todas as pessoas acabaram tornando-se “jornalistas da rede”, onde todos geram informações, não tendo a necessidade de procurar as fontes, já que você pode fazer isso.
Isso acabou se tornando uma faca de dois gumes tendo seus prós e contras. Os benefícios são que todos irão entender termos técnicos, interpretar a sua maneira, expor sua opinião, as discussões sobre os assuntos. Por outro lado, os contras são que as informações podem ficar com falta da devida apuração e veracidade que um jornalista poderia dar ao conteúdo.
Vários autores discutem o fim do profissional de jornalismo, já que muitas das mídias trabalham sem a necessidade qualquer formação, não desmerecendo estes profissionais que muitas vezes nem precisam de uma formação. Mas para construir a credibilidade de qualquer meio de comunicação, é de extrema importância que seus profissionais tenham ética e profissionalismo, o que nem sempre encontramos nos “jornalistas da rede”.

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Alunos do curso de jornalismo participam de palestra sobre novas mídias no SESC Ribeirão

Os alunos do curso de jornalismo, acompanhados pelos professores Eduardo Soares e Cândida Lemos, participaram de palestra no SESC Ribeirão com o sociólogo Sérgio Amadeu, membro do Conselho Científico da Associação Brasileira de Pesquisadores de Cibercultura (ABCiber). O tema da palestra foi “A Informação Pós Mídias Digitais” que mostrou a velocidade da informação frente as novas mídias, e como o futuro comunicador deve evoluir para poder sobreviver a essas transformações.

"O aluno de jornalismo precisa entender que a forma de se comunicar e relacionar mudou. Ter contato com profissionais e pesquisadores da área auxilia nesse processo de aprendizagem.", afirma o professor Eduardo.

A professora Cândida acredita que encontros como esse aproximam o aluno da realidade da profissão. "O aluno tem a chance de questionar e repensar seu papel enquanto profissional de comunicação.", conclui.







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A arte de ser Jornalista

O estudante de Jornalismo e próprio profissional da área não esperava por tantas surpresas e inovações, no século 21, para a atuação do seu simples legado de formação: Ser Jornalista. Para muitos, essa seria a melhor profissão do mundo. Eu reforçaria que o jornalismo não só é a melhor profissão do mundo – no meu ponto de vista – como também exige técnica e eficiência para executá-la.

O jornalista nada mais é que um vendedor de ideias. E como bom vendedor, o seu maior dom, além de perguntar e questionar, é saber negociar. E porque falo isso meu caro leitor, porque desde que nascemos praticamos nosso dom de negociação. Quando estávamos com fome, chorávamos; quando queríamos algo, não soltávamos o objeto em hipótese alguma; quando gostávamos de alguém abríamos o sorrisão; e quando não gostávamos, nem preciso comentar.

Contudo, algumas pessoas aperfeiçoam – na base de treinamento e persistente – esse dom de saber fazer as perguntas certas e negociá-las na hora exata. São em excelentes matérias que conseguimos enxergar esse questionamento bem pontuado. Mas o jornalista se deparou com a virose desse século, a tecnologia, e com isso surgiram às novas barreiras para a atuação da profissão. Mas, como dizia um grande filósofo, não tropeçamos em grandes montanhas, tropeçamos em pedras pequenas. Porém, muitos profissionais e estudantes de jornalismo, ao atuarem no mercado de trabalho, não enxergarem essa pequena barreira, ficando encurralado sempre em grandes montanhas.

E para completar essa objeção com chave de ouro, nos deparamos com o bicho papão dizendo: “O fim do jornalismo!”. No meu ponto de vista a profissão não irá acabar, “o jornalismo terá todas as condições para ser reinventado, em vez de, como proclamam alguns, ser gradualmente eliminado”, conforme opina Helder Bastos.

A internet veio agregar mais valor para o profissional da área, porém, como toda mudança, é necessário algumas modificações. Assim como diz a escritora Lizy Zamora, “o jornalista não deve ser o profissional de um só meio de comunicação; deve adiantar-se às necessidades da audiência, explorando os fóruns de discussão, o chat e a possibilidade de correio eletrônico para satisfazer esta procura; será um especialista no uso das novas tecnologias; deverá contar com suficientes critérios para apurar a veracidade das informações que obtenha na rede; ....; deverá ter uma maior preparação, tanto em Ciências da Informação como em cultura geral”.

Com todos esses aparatos tecnologias e a necessidade de um profissional mais qualificado e multi-tarefado no jornalismo, quem não atender e adequar às necessidades de uma pessoa que apure os fatos, tire as fotos, grave um vídeo e faça uma angulação diferenciado para o veículo de revista, jornal e internet será um profissional que o próprio mercado irá descartar. Será que os profissionais de hoje atentam-se para isso? Ou continuam fazendo o mesmo “feijão com arroz” sem a vontade de querer um tempero a mais. E concluo dizendo caro leitor, “os meios são como os restaurantes: a diferença entre eles não radica na decoração nem sequer no serviço, mas sim nos cozinheiros – há redações que servem a informação crua e há redações que dominam a arte de elaborar a informação”.

Boa degustação!!!

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