O estudante de Jornalismo e próprio profissional da área não esperava por tantas surpresas e inovações, no século 21, para a atuação do seu simples legado de formação: Ser Jornalista. Para muitos, essa seria a melhor profissão do mundo. Eu reforçaria que o jornalismo não só é a melhor profissão do mundo – no meu ponto de vista – como também exige técnica e eficiência para executá-la.
O jornalista nada mais é que um vendedor de ideias. E como bom vendedor, o seu maior dom, além de perguntar e questionar, é saber negociar. E porque falo isso meu caro leitor, porque desde que nascemos praticamos nosso dom de negociação. Quando estávamos com fome, chorávamos; quando queríamos algo, não soltávamos o objeto em hipótese alguma; quando gostávamos de alguém abríamos o sorrisão; e quando não gostávamos, nem preciso comentar.
Contudo, algumas pessoas aperfeiçoam – na base de treinamento e persistente – esse dom de saber fazer as perguntas certas e negociá-las na hora exata. São em excelentes matérias que conseguimos enxergar esse questionamento bem pontuado. Mas o jornalista se deparou com a virose desse século, a tecnologia, e com isso surgiram às novas barreiras para a atuação da profissão. Mas, como dizia um grande filósofo, não tropeçamos em grandes montanhas, tropeçamos em pedras pequenas. Porém, muitos profissionais e estudantes de jornalismo, ao atuarem no mercado de trabalho, não enxergarem essa pequena barreira, ficando encurralado sempre em grandes montanhas.
E para completar essa objeção com chave de ouro, nos deparamos com o bicho papão dizendo: “O fim do jornalismo!”. No meu ponto de vista a profissão não irá acabar, “o jornalismo terá todas as condições para ser reinventado, em vez de, como proclamam alguns, ser gradualmente eliminado”, conforme opina Helder Bastos.
A internet veio agregar mais valor para o profissional da área, porém, como toda mudança, é necessário algumas modificações. Assim como diz a escritora Lizy Zamora, “o jornalista não deve ser o profissional de um só meio de comunicação; deve adiantar-se às necessidades da audiência, explorando os fóruns de discussão, o chat e a possibilidade de correio eletrônico para satisfazer esta procura; será um especialista no uso das novas tecnologias; deverá contar com suficientes critérios para apurar a veracidade das informações que obtenha na rede; ....; deverá ter uma maior preparação, tanto em Ciências da Informação como em cultura geral”.
Com todos esses aparatos tecnologias e a necessidade de um profissional mais qualificado e multi-tarefado no jornalismo, quem não atender e adequar às necessidades de uma pessoa que apure os fatos, tire as fotos, grave um vídeo e faça uma angulação diferenciado para o veículo de revista, jornal e internet será um profissional que o próprio mercado irá descartar. Será que os profissionais de hoje atentam-se para isso? Ou continuam fazendo o mesmo “feijão com arroz” sem a vontade de querer um tempero a mais. E concluo dizendo caro leitor, “os meios são como os restaurantes: a diferença entre eles não radica na decoração nem sequer no serviço, mas sim nos cozinheiros – há redações que servem a informação crua e há redações que dominam a arte de elaborar a informação”.
Boa degustação!!!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A arte de ser Jornalista
Assinar:
Postar comentários (Atom)
seja o primeiro a comentar!