quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

30 minutos - Social Web Day Nina Santos

Reportagem produzida pelos alunos do terceiro ano do curso de jornalismo da Barão de Mauá durante o Social Web Day, relizado na FNAC Ribeirão Preto, com organização da Rebellion. Nesta edição, a palestrante Nina Santos falou sobre política e campanha eleitoral nas redes sociais.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Jornalismo. Para sempre.

Por Eddie Neves

Passei alguns dias olhando textos impressos e páginas do "Word" abertas na tela do meu computador, me questionando qual seria a real dificuldade em progredir no trabalho. O objetivo era buscar um tema para o tão temido trabalho de conclusão de curso. Por isso, escrever esse texto para mim é um divisor de águas. As palavras, que em 30 minutos de apresentação, podem modificar (ou pelo menos tentar) a mente dos membros da banca sobre aquele determinado assunto.

Pois bem. Refleti e cheguei ao denominador comum dessa que parecia uma difícil equação, o famoso “adeus”, uma palavra com um significado tão forte que marca literalmente o início do fim (no meu caso os quatro anos de faculdade). Olhando em minha volta, a nostalgia me pega sorrateiramente indicando um passo de transformação da antiga vida, para uma nova.

Jornalismo, a premissa dos senhores das palavras, modificadores de pensamento, o quarto poder, aquele que desvenda um mistério, essas e outras qualidades para uma profissão muitas vezes marginalizada sem compreensão, taxada de perseguidora, sim, ela é perseguidora, perseguidora da verdade dos fatos, do compromisso com a verdade, à apuração detalhada de qualquer assunto.

Quando cheguei no meu primeiro dia de aula, há exatos três anos e alguns meses, ainda tomado pela ânsia de começar a faculdade, me senti inseguro no momento que passou a primeira aula de Introdução ao Jornalismo, meus olhos ficaram marejados e naquele momento tive a certeza de que havia escolhido o curso certo.

A poesia de tratar-se com a notícia, saber e ir a fundo sobre os assuntos. O prazer quase que sexual (ok exagerei) de se produzir uma matéria, entrevistar fontes, agregar mais conhecimento, criar contatos com todas as áreas possíveis, sim meus caros isso é divertido e prazeiroso. Criar um perfil de uma pessoa, um olhar mais critico sobre todos os assuntos, nossa mente literalmente aberta.

Vários percalços nestes quase quatro anos, a obrigatoriedade do diploma nos foi tomada, isso para tentar enfraquecer a profissão e tentar mistificar que qualquer um pode ser jornalista, sim qualquer um pode desde que tenha as qualificações necessárias, se não tem quatro anos de teorias, mas tem 20 de prática, parabéns, você é jornalista.

Leitores uma grande dádiva, o termômetro para nossas atividades. São eles que medem a qualidade textual, e compram a nossa “versão” dos fatos. Lidam com egos inflados, textos de todos os tipos: elogiosos, ofensivos, “em cima do muro”, engomadinho, sempre na espera de tal coluna, seção, assunto e lógico se autor preferido.

Como é difícil expressar sentimentos, expor o que de fato um curso mudou, muda e continuará mudando nossa vida. Novamente me pego com os olhos marejados, agora olhando para trás e vendo tudo que o Jornalismo causou em mim. Meu trabalho de conclusão terá um gosto agridoce por me elevar a um novo patamar e também por me despedir dos melhores quatro anos de minha vida. Obrigado Jornalismo. Que seja para sempre!

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