O jornalismo pode ser considerado um ser vivo. Como tantos outros, nasceu há alguns séculos e continua firme e forte. E em transformação sem perder sua essência, que é informar.
Desde a revolução da prensa gráfica em 1450 por Gutemberg na Alemanha, na outrora do que conhecemos da história do jornalismo, ele ganhou ares literário, mais técnico, com humor (crônicas) e passou por várias transformações da época do papiro até a “idade tecnológica” que vivemos.
E onde as pessoas que escrevem (os jornalistas), se encaixam nesse mundo onde a informação passa por tudo e todos? Como fazer a roda da informação adequar-se aos novos consumidores de informação?
É preciso mudar a forma de se comunicar, a maneira de escrever, incluir pontos de destaque, chamar a atenção da audiência com dinamismo no momento de passar a informação.
Antigamente o jornalista tinha por obrigação apenas informar, isso até o finm da década de 90, agora as pessoas “consumidoras de informação”, esperam um algo a mais dos provedores da informação. No momento em que vivemos a “era” da internet, o jornalista tem um leque muito maior além do meio impresso, o rádio, a TV, e a própria internet, uma fatia de público que os meios de comunicação ainda não conseguiu achar um meio de falar corretamente com o público dos anos 2000.
Esse público (internautas) é bem dividido. Existem leitores que apreciam textos com mais de 3000 caracteres e outros, que com mais de 140 caracteres, acham um verdadeiro marasmo ler.
Além desses dilemas o jornalista nunca deve perder o compromisso com a verdade, com a ética, com compromisso em verificar sempre a informação, a veracidade é imprescindível e principalmente com o público já que credibilidade não se conquista de um dia para o outro.
“Jornalista, pra que te quiero?”
TV, rádio, jornais, celulares, e-mail, blogs, redes sociais, tudo é uma grande fábrica de informações das quais não vivemos sem. A “era” que vivemos, onde por todos os lados somos “bombardeados”, por informações quem pode ser o nosso filtro nesse campo, e muitas vezes não é, é o jornalista.
Ele é quem pode diferenciar o que é do agrado do público leitor, o que é ou não importante como informação, o que pode mudar nossa visão de mundo. Mas com o tempo isso está mudando e de forma rápida, esse nicho, que antes apenas o jornalista tinha o acesso, hoje está diferente.
Pode-se pensar que com a evolução tecnológica todas as pessoas acabaram tornando-se “jornalistas da rede”, onde todos geram informações, não tendo a necessidade de procurar as fontes, já que você pode fazer isso.
Isso acabou se tornando uma faca de dois gumes tendo seus prós e contras. Os benefícios são que todos irão entender termos técnicos, interpretar a sua maneira, expor sua opinião, as discussões sobre os assuntos. Por outro lado, os contras são que as informações podem ficar com falta da devida apuração e veracidade que um jornalista poderia dar ao conteúdo.
Vários autores discutem o fim do profissional de jornalismo, já que muitas das mídias trabalham sem a necessidade qualquer formação, não desmerecendo estes profissionais que muitas vezes nem precisam de uma formação. Mas para construir a credibilidade de qualquer meio de comunicação, é de extrema importância que seus profissionais tenham ética e profissionalismo, o que nem sempre encontramos nos “jornalistas da rede”.
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