A tecnologia fez uma revolução sem precedentes no mundo, da mesma forma que a industrial. E hoje, pode ser confirmado como essa revolução influência o modo como recebemos e passamos informações, e a “parafernália” técnica tomou conta disso.
A revolução industrial iniciou o processo do capitalismo na sociedade, implantou as máquinas e a conhecida divisão de classes que conhecemos até hoje: o proletariado e a elite. Elite essa que ajudou no desenvolvimento, tanto da sociedade como os meios de comunicação.
O início foi com o rádio, que teve seu auge no durante as décadas de 30 até meados dos anos 50. Com o advento da televisão que derrubou o rádio para o segundo plano, e tornou – se o meio que comandou a massa durante várias décadas, até a emancipação do computador e posteriormente da internet.
Vários pensadores já discutiam em textos o poder que teria a tecnologia na construção da sociedade de massa. Se o rádio foi por uma época, depois a televisão veio e tomou seu trono e fora considerada a grande revolucionária em termos de disseminação de informação, a internet corre pela mesma premissa e acaba se tornando mais popular.
É difícil imaginar a vida nos tempos atuais, sem um computador ou internet, a não ser que você seja um eremita. Até um vocabulário próprio foi criado, em que as palavras são abreviadas a fim de encurtar as frases, sem perder o sentido no final.
Uma coisa não pode ser negada, sim o computador e a internet revolucionaram o que conhecemos como passar a informação, e agregador de pessoas sem rótulos, ou pré - definições, mas até onde esse meio tão idolatrado pela geração “y” está afetada pelo conceito da “sociedade da massa”.
Jornalismo ultrapassado?
Desde o início de sua longa vida o jornalismo, sempre viveu de altos e baixos em sua história. Se quando criada a prensa difundiu o conceito na sociedade (elite na época), com o passar dos anos criou vertentes disseminando informações.
Há séculos os seus textos eram mais literários, com poesia e afins. O tempo passou e a necessidade, de “vender” a informação foi crescendo, os jornais foram perdendo esse ar, mas sofisticado digamos assim, para entrar na factualidade, para ganhar um filão de leitores que estavam preocupados com o que estava a sua volta.
Os meios foram evoluindo, o impresso foi perdendo espaço para o rádio, que foi perdendo espaço para a televisão, que está perdendo para a internet. O jornalismo sofreu, para se adequar essas mudanças sem perder o seu compromisso que é a verdade dos fatos. A premissa da evolução midiática só prova o quanto temos a necessidade de informações precisas, não apenas velocidade ou por assim dizer um clique.
Por Eddie Neves
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