segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sociedade do excesso de informação e com pouca qualidade

Vivemos em uma era da instantaneidade,onde o mais ágil e fácil ao seu alcance é o mais venerado.A comunicação se tornou muito mais importante como as novas tecnologias,ela se proliferou rapidamente e as pessoas se comunicam com muito mais facilidade.

Mas ela também trouxe a superficialidade para a comunicação, onde é gerado uma informação nova a cada segundo,mas muitas vezes sem qualidade alguma ou apuração. Como já aconteceu de revistas importantes e reconhecidas publicarem algo que foi divulgado na rede, sem apurarem se o fato era realmente verídico.

“Difícil domar a voragem compulsiva que nos leva a alimentar a falsa crença de que mais informação é sempre melhor”, disse Maria Esther Fernandes.

A cultura da imagem também surgiu por causa da rede,onde a imagem é tudo,não importa o que a pessoa é como ser humano,e sim se o que imagem dela projetar for belo.

A sociedade de consumo onde devemos descartar para consumir algo novo sempre,faz na comunicação que a informação também seja descartada como algo que não tem mais nenhuma utilidade.

Esta nova sociedade imediatista está anulando de nossas vidas os valores,as relações estão cada vez mais superficiais,onde o contato com o outro se torna cada vez mais escasso,estamos nos desumanizando!

Estamos no piloto automático, ficando cada vez mais solitários. Com a correria no dia-a-dia mal conseguimos olhar para o lado, sempre com o IPhone ligado.

A informação está massificada o importa nos dias de hoje é o volume de informação,quanto mais melhor,a apuração muitas vezes é deixada de lado e a falta de qualidade se sobressai,e o jornalismo vai perdendo credibilidade!

O cinema também mostra em muitos filmes como a tecnologia altera a vida do ser humano.Como Matrix que fala sobre um mundo controlado por máquinas em que os seres humanos conectados a elas tem sua energia vital sugada.

É uma metáfora sobre a "grande mídia" que idealiza ou ideologiza a vida real,mostrando aos telespectadores, apenas o que eles, os donos das máquinas, querem que seja visto e pensado.

Como no filme Eu,Robô, com Will Smith, filme adaptado da obra de Isaac Asimov, que trata da consciência de que podemos não ser máquinas, mas agimos como tais sem nos darmos conta disso,na história, homens e máquinas vivem em harmonia, até que ocorre um incidente.

Temos de aprender a lidar com essa nova sociedade da tecnologia e instantaneidade,sem deixar de lado nossos valores,as relações para sermos mais humanos!

Por Caroline Borges

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