quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

“Só sei que de nada sei, e sei mais do que devia!”

O texto “Obesos de informação, sedentos de sentido”, expõe claramente o que a notícia vem se transformando ao longo do tempo. E as pessoas também. Esse texto, diria ser mais um “textonário”, mistura de texto com questionário.

Você por acaso já se questionou quantas notícias escutou na TV, no rádio, na internet ou em um jornal ou revista apenas no dia de hoje? Em qualquer lugar, há mais informações do que pensamentos, questionamentos e reflexões. Do que uma vida vivida na importância do que nos dá consciência.

A questão da quantidade de informação hoje gerida pela grande imprensa, publicidade, por toda a mídia, é o que importa nesta atualidade do virtual, da rapidez, do agora.

Estamos sempre correndo. Isso é fato. Mas para onde? Estamos sempre procurando algo em que nos desperte atenção, mas para que? Estamos sempre buscando ser o primeiro, saber primeiro e saber mais, mas afinal, o que disso tudo é importante? O que pensamos no nosso dia a dia? Fatos, noticias, tragédias, mortes, publicidade, propaganda?

O que vou comer no almoço? Que roupa eu vou vestir para sair? Não. Isso você pensava antes! Agora pensa o que vai dizer no facebook, o que irá questionar no twitter, e o que irá postar no seu blog. Estes dois últimos têm que ser diário, pois senão, ninguém acessa. Ou seja, mais uma informação na concorrência de outras.

E nisso tudo o sentido de estar vivo vai embora. Não fomos educados para entender o que nos é importante. E o que é importante para você? Aprender a levantar de manhã e ver que tem mais um dia grandioso pela frente lhe recebendo com um brilhante sol? Ou já ao acordar, nem escova os dentes e já checa seus emails e paginas virtuais?

A insensatez do humano está governando. Olhar para frente é olhar a massificação e buscar de todo o jeito está na frente dela.

A questão da alta produção está voltada para todo o mundo. Produção de tudo o quanto é tipo, de roupas, de sapatos, de marcas de cigarros, bebidas e por que não estaria também envolvida no meio da informação? Esta também precisava sobreviver nesta era. E a única forma é a sua distribuição e massificação. Quanto mais melhor. Quanto mais, menos sentido, aí você vai ao shopping e compra milhares de tudo o que faz sentido pra você. Ou não reparou que tudo é uma bola de neve? E uma coisa não vive sem a outra?

Bem... Acho que já questionei demasiadamente. Agora é sua vez!

Por Sâmara Azevedo

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